Movimento ESG nas empresas precisa de profissionais de Direito

Movimento ESG nas empresas precisa de profissionais de Direito

Movimento ESG nas empresas precisa de profissionais de Direito

Advogados têm papel fundamental na elaboração de estratégias sociais, sustentáveis e de governança corporativa.


O movimento ESG invadiu as empresas brasileiras de todos os portes e segmentos. ESG vem da sigla em inglês para ações sociais, ambientais e de governança, iniciativas que chegaram para ficar. Elas fazem com que os consumidores e fornecedores reconheçam quem está engajado em melhorar a vida da sociedade, e queiram fazer negócios com essas empresas. As ações de ESG se apoiam muito em leis e regulamentos que promovam a sustentabilidade ambiental, os direitos trabalhistas, a diversidade, a inclusão e a governança corporativa – um universo que está muito ligado ao conhecimento e às atividades dos profissionais do Direito. E por isso um amplo mercado de trabalho vem se abrindo nessa direção.

“A estruturação de regulamentos e acordos legais que estabeleçam de maneira segura ações de ESG em empresas de todos os portes e segmentos só é possível com a participação de profissionais com formação jurídica. São eles que podem identificar lacunas existentes na legislação, propor medidas para preenchê-las e evitar riscos legais para a organização”, explica Mariah Abdanur, advogada e professora no Centro Universitário UniOpet.

Além disso, segundo a especialista, conflitos relacionados a questões ESG podem surgir e resultar em disputas legais. “A resolução de demandas e procedimentos de arbitragem podem ser usados para lidar com essas questões de forma eficiente e justa, o que requer profissionais capacitados e com experiência”.

Outros aspectos englobam questões como emissões de carbono, gestão de resíduos, questões trabalhistas e de inclusão social. “Esse conjunto de critérios representa uma verdadeira mudança de paradigma nas relações entre as empresas e seus investidores à medida que práticas ESG passaram a ser consideradas na estratégia financeira das empresas”, afirma Mariah.

Diante deste cenário, uma política bem estruturada de ESG impacta a forma como uma empresa é vista, com consequências em seus resultados financeiros. “O desempenho nos critérios de ESG pode fazer a diferença na cotação de mercado das cotas de empresas de capital aberto, além de influenciar na votação dos acionistas. Nesse contexto, a Justiça ambiental está intimamente relacionada às práticas de ESG”, avalia a professora.

Nesse sentido, a ideia de justiça ambiental pode ser entendida como aquela que identifica que a exposição das parcelas mais vulneráveis da população a riscos sociais e ambientais se dá de maneira desigual na sociedade. “Numa escala mundial, a justiça ambiental também se refere às relações ecológicas desfavorecidas entre países desenvolvidos e nações em desenvolvimento, consequências dos séculos de colonialismo e globalização”.

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Link original da notícia: https://g1.globo.com/pr/parana/especial-publicitario/uniopet/opet-inovacao-em-rede/noticia/2023/08/29/movimento-esg-nas-empresas-precisa-de-profissionais-de-direito.ghtml

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