A morte de Ricardo foi em 27 de de março de 2018, no centro de Medianeira, também no oeste do estado, quando ele e o filho saiam da faculdade onde ele dava aula no curso de direito. O professor e o filho foram atingidos por disparos de arma de fogo. Relembre caso mais abaixo.
Ricardo Ferreira Damião Júnior era advogado e professor universitário em Medianeira — Foto: Facebook/Reprodução
A sessão do júri, que começou às 9h de terça-feira (29), foi encerrado durante a madrugada desta quarta-feira (30), depois de cerca de 16 horas. Também foi julgado na sessão Marcos Roberto Padilha que também era acusado pelo crime.
Orivaldo Malaggi foi condenado a 16 anos e sete meses de prisão por homicídio qualificado. Já Marcos foi condenado a 19 anos e 3 meses de prisão por homicídio duplamente qualificado.
A defesa de Marcos afirmou que considerou a sentença justa e que não irá recorrer. Já o advogado de Malaggi declarou que pretende entrar com recurso para reduzir a pena ou mesmo anular o julgamento.
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) também pode entrar com recurso com o objetivo de que as penas sejam aumentadas.
O crime
O crime foi cometido no dia 27 de março de 2018, quando Damião Júnior e o filho deixavam a faculdade onde ele dava aulas, em Medianeira, também no oeste.
O professor e o filho, Ricardo Ferreira Damião Neto, de 18 anos, foram feridos a tiros. Damião Júnior não resistiu aos ferimentos e morreu na manhã do dia seguinte. Já o jovem precisou ser transferido para um hospital de Cascavel com ferimentos no rosto e no pescoço.
A Polícia Militar apurou que os dois seguiram a pé por alguns metros até onde o carro da família estava estacionado. Assim que entraram no veículo, foram surpreendidos pelo atirador.
Segundo o delegado Denis Merino, responsável pelas investigações, o crime teve motivação passional.
Em maio de 2018, outro suspeito de envolvimento no crime foi preso. As investigações apontaram que ele dirigiu um dos veículos usados na fuga dos autores.
Ainda conforme a polícia, um carro oficial do Legislativo de São Miguel do Iguaçu chegou a ser apreendido por supostamente ter servido de apoio aos executores e outro foi incendiado e abandonado em uma estrada rural. Depois de uma perícia, a suspeita foi descartada.
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