Como os Estudos de Inteligência de Mercado impulsionam a indústria

Como os Estudos de Inteligência de Mercado impulsionam a indústria

Como os Estudos de Inteligência de Mercado impulsionam a indústria

Isso inclui entender como gerir a empresa de maneira assertiva e sem achismos e, assim, elevar a competitividade e dar novos passos, como a internacionalização. Por isso, os Estudos de Inteligência de Mercado Internacional são estratégicos para indústrias de todos os portes e segmentos. Contudo, é essencial que os dados sejam confiáveis, aplicáveis à realidade específica e que se conte com uma equipe de especialistas para conquistar os objetivos.

Em tempos com excesso de informação, a ideia de que tudo está disponível na internet ou por meio de ferramentas de Inteligência Artificial pode levar pessoas ao equívoco no âmbito empresarial. É o que alerta a coordenadora do Centro Internacional de Negócios (CIN) do Sistema Fiep, Caroline do Nascimento.

“Os estudos disponíveis de forma gratuita são informações gerais de mercado e não baseadas em um produto e país. É sempre algo geral para atingir todos os públicos”, esclarece.

Já os estudos do CIN são customizados, para um produto e para um mercado-alvo. Indústrias paranaenses podem solicitá-los para conhecer o fluxo comercial dos seus produtos, inclusive o cenário no qual deseja atuar. Com isso, é possível avaliar e colocar em prática os próximos planos no seu desenvolvimento. Entre eles, a internacionalização, que exige conhecimento específico e aplicado.

Como os Estudos de Mercado apoiam a internacionalização

A área de comércio exterior é dinâmica. Como explica Caroline do Nascimento, para aproveitar as oportunidades, é preciso conhecer a concorrência, entender a regulamentação do mercado, as preferências do consumidor, a tendência do produto, entre outras regras e detalhes do país para onde se deseja exportar, como questões logísticas e informações referentes a registro de marca.

“O desconhecimento desses fatores é um risco para a empresa e afeta principalmente a sua imagem, tanto no seu país de origem quanto no mercado-alvo, e certamente acarretará custo financeiro, pois tudo está interligado”, esclarece a especialista da Fiep.

Os estudos personalizados da Fiep oferecem fontes confiáveis comprovadas, dados estatísticos do produto, países importadores, além de sugestões de importadores, que facilitam o acesso da empresa brasileira aos possíveis clientes.

Em outras fontes, a empresa pode consultar o imposto de importação que os países cobram da mercadoria, assim como as barreiras não tarifárias para o produto, o que auxilia empresários na formação do preço.

“Essas informações, com outros dados socioeconômicos e estatísticos, viabilizam uma análise mais precisa do produto e do mercado-alvo. Nossos estudos de inteligência de mercado são diferenciados, tanto pelo formato único desenvolvido por uma consultoria especializada na área, considerando as variáveis necessárias para uma análise assertiva de mercado, quanto pelas fontes oficiais”, esclarece Naijla Alam, analista de Relações Internacionais do CIN.

Além desses fatores, há a expertise dos técnicos que desenvolvem os estudos, com experiência internacional, o que faz toda a diferença no processo. No primeiro passo, que é a avaliação de maturidade internacional, o CIN disponibiliza um plano de ação para a exportação, com o suporte necessário conforme a demanda. A consultoria e os estudos de mercado internacional utilizam a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) do produto, para um determinado país, indicando o que a empresa precisa daquele mercado.

Os técnicos possuem conhecimentos práticos, insights e entendimento aprofundado, que fazem toda diferença na elaboração de um Estudo de Inteligência de Mercado completo.

  • Com a experiência prática, o técnico pode direcionar a empresa para o melhor estudo, levando em consideração o que conhece daquele setor, com dados relevantes, o que evita informações obsoletas.
  • A interpretação dos dados levantados é crucial e a experiência viabiliza a melhor forma de disponibilizar as informações para os empresários que, muitas vezes, não conhecem o assunto.
  • Ao visitar um país, o técnico adquire informações do mercado como, por exemplo, o tipo de embalagem que está sendo usada, os preços praticados, canais de distribuição, além de contatos de possíveis parceiros.
  • A aplicação dessa experiência contribui diretamente para a qualidade e relevância dos estudos de mercado, permitindo que as empresas tomem decisões mais assertivas.

Para conhecer novos mercados, outra possibilidade que a Fiep viabiliza para indústrias paranaenses são as viagens técnicas a outros países. “In loco”, é possível ampliar conhecimentos, conectar ideias e parcerias de uma maneira bastante efetiva. Esse processo permite verificar a dinâmica do mercado, as preferências do consumidor, os concorrentes de vários países, entre outros.

“Um exemplo prático é a cachaça brasileira no México. Uma pesquisa de mercado secundária oferece dados de que o país da América do Norte importa o produto brasileiro, porém quando se chega lá quase ninguém conhece. É consumido em algumas regiões onde há turistas, como Cancún. As marcas de cachaça disponíveis são até três, os preços são altos e vendidos em lugares específicos. Uma pesquisa no computador não oferece isso e os técnicos foram até o México para descobrir a informação e apresentar para o cliente qual é a viabilidade, de exportar ou não, o produto para esse destino”, conta Naijla Alam.

Sorvete paranaense rumo a outros países

Para Maria Cristina Muggiati, empresária à frente da Oficina do Sorvete, de Foz do Iguaçu (PR), participar do Indústria Global edição 2021-2022 fez a diferença. A sua indústria recebeu a avaliação de maturidade internacional, plano de ação e o estudo sobre o mercado de Portugal realizado pelo Centro Internacional de Negócios da Fiep.

Neste momento, a empresa que produz sorvetes com frutas nativas está na fase de negociação para iniciar as exportações. “Esses estudos demonstram muitas tendências de mercado, o que é muito importante pra direcionar produtos, rótulos e novos lançamentos. Tivemos muito acesso a materiais relacionados à legislação, com conteúdo que não teríamos conhecimento se não fosse por esse serviço. Assim, foi possível direcionar para onde poderia exportar. Os objetivos são chegar a países com base nesses estudos”, explica Maria Cristina.

Para essa conquista, inúmeros detalhes fazem parte do planejamento, até pelo tipo de produto, que precisa do frio. No período da pandemia, devido às dificuldades dos portos, a carga até poderia ser perdida. Por isso, a empresa aguardou a situação ser normalizada. Agora, voltou a planejar a internacionalização.

Maria Cristina conta que as sugestões de logística dos consultores da Fiep foram muito interessantes para entender a viabilidade da exportação. Como a ideia é a produção de sorvetes a partir de frutas nativas, o que deixa a questão logística mais complexa, uma possibilidade é levar as frutas até o país e, no local, ter um parceiro para dar continuidade ao processo.

“Quando você trabalha a sua empresa e a capacita para começar a exportar, você muda de patamar, consegue dar um upgrade em todos os setores e vê-la com outros olhos, de quem vai enxergar seu produto do outro lado do mundo, e isso muda a sua maneira de conduzir”, comenta a empresária.

Ela também destaca que entendeu o quanto a sustentabilidade é um apelo forte no mercado internacional e pode abrir portas. A Oficina do Sorvete contribui com a preservação da Mata Atlântica: planta mais frutas nativas, o que impacta positivamente fauna e flora. Além disso, influencia a vida dos pequenos produtores de agroflorestal. São práticas que agregam do ponto de vista ambiental, social e também para o mercado, o que foi visto devido aos estudos.

Saiba mais sobre o trabalho realizado pelo CIN/PR para apoiar as indústrias em processos de internacionalização aqui.

Link original da notícia: https://g1.globo.com/pr/parana/especial-publicitario/fiep/sistema-fiep/noticia/2023/09/01/como-os-estudos-de-inteligencia-de-mercado-impulsionam-a-industria.ghtml

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