A defesa de Cieslak afirma que considera o pedido de cassação prematuro devido ao fato de que o Ministério Público ainda não finalizou a investigação sobre o vereador. Saiba mais abaixo.

A criação da CPP foi votada na sessão ordinária de quarta-feira (30). Veja como foi a votação:

Votos favoráveis à análise do pedido de cassação

• Dr. Erick (PSDB)
• Geraldo Stocco (PV)
• Izaías Salustiano (PSB)
• Jairton da Farmácia (União Brasil)
• Joce Canto (PSC)
• Josi do Coletivo (PSOL)
• Léo Farmacêutico (PV)
• Missionária Adriana (SD)
• Pastor Ezequiel Bueno (Avante)
• Professor Careca (PSB)

Votos contrários à análise do pedido de cassação

• Bianco (Republicanos)
• Divo (PSD)
• Dr. Zeca (União Brasil)
• Julio Kuller (MDB)

O vereador Paulo Balansin (PSD) se absteve.

O presidente da casa, Filipe Chociai (PSD), não participou da sessão. O vice Daniel Milla (PSD) ocupou o cargo de presidente na sessão e, por isso, não teve direito a voto.

Investigações

Celso Cieslak foi alvo de uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em junho. Na época, a 3ª Vara Criminal de Ponta Grossa determinou o afastamento do vereador.

O afastamento vale até o fim das investigações, segundo o Ministério Público (MP).

O MP apura a existência de uma organização criminosa composta por agentes políticos, servidores públicos e empresários, envolvida nos crimes de fraude a licitações, tráfico de influência, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O processo corre em segredo de justiça.

A defesa afirma que Cieslak não cometeu nenhuma irregularidade.

O MP afirma que teve que remeter as investigações para o Tribunal de Justiça (TJ) porque surgiram indícios de possível participação de pessoas com foro privilegiado.

“Estamos aguardando a manifestação da Procuradoria-Geral da Justiça e do Tribunal da Justiça sobre o seguimento das investigações. A expectativa é que o TJ fique apenas com a parte da investigação relacionada às autoridades com foro, e devolva o restante ao primeiro grau para finalizarmos a apuração”, diz o MP.

Troca de cadeiras

O eleito para a cadeira ocupada por Celso Cieslak e Sargento Guiarone foi o vereador Valtão, também do PRTB.

Réu por corrupção passiva, Valtão renunciou ao cargo em maio de 2021.

Em junho, Cieslak assumiu a vaga, que ocupou de junho de 2021 até junho de 2023, até ser afastado.

Em junho de 2023, o segundo suplente da cadeira, Sargento Guiarone, tomou posse na Câmara de Vereadores de Ponta Grossa.

Vereador Celso Cieslak (PRTB) — Foto: Redes Sociais

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