O Termo de Referência elaborado para contratação do escritório aponta uma “extrema” necessidade de serviços terceirizados, devido à grande demanda jurídica. No entanto, de acordo com o MP-RO, a própria assessoria jurídica da Casa afirmou não haver acúmulos ou atrasos que justificassem a atuação de profissionais contratados.
Ainda conforme o MP-RO, o chefe da Câmara foi recomendado a declarar a nulidade do contrato, mas não atendeu a recomendação. O pacto tem valor de R$ 73 mil.
A ação pede que os réus sejam condenados por improbidade administrativa, com as seguintes penas:
- perda da função pública
- suspensão de direitos políticos
- ressarcimento integral do dano patrimonial, que são os valores já pagos pela Câmara.
Em liminar, o MP-RO também solicita a suspensão do contrato firmado entre a Câmara e o escritório de advocacia, assim como a proibição de realizar a liquidação e pagamento do contrato e sua renovação.
O g1 entrou em contato com a Câmara de Vereadores, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria.
Link original da notícia: https://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2023/08/31/mp-move-acao-por-improbidade-administrativa-contra-presidente-da-camara-de-nova-brasilandia-ro.ghtml