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“A SOS Amazônia realizou 12 projetos, apoiados por parceiros valiosos, em quatro estados da Amazônia. Fazer florescer novas florestas na Amazônia foram as palavras-chave do ano, considerando toda a devastação e o crescimento descontrolado do desmatamento em todo o território brasileiro”, destaca no documento, Miguel Scarcello, secretário-geral da SOS Amazônia.
O impacto das ações foram:
- 175 toneladas de borracha CVP [Cernambi Virgem Prensado] produzidas com apoio de projetos;
- 280 mil mudas de árvores produzidas;
- 141.500 árvores plantadas;
- 36 viveiros comunitários de produção de mudas;
- 3.285 pessoas envolvidas diretamente com as nossas iniciativas;
- 15 organizações sociais apoiadas;
- 19 mil hectares de florestas manejadas e conservadas;
- 80 hectares em processo de recuperação da cobertura vegetal;
- 2.100 visitas de assistência técnica e extensão rural e florestal;
- 35 brigadistas voluntários treinados para resgate de fauna afetada pelo fogo;
- 400 kg de cacau seco e fermentado;
- R$ 2.464.400 gerados por nossos parceiros com a comercialização da produção extrativista;
- Atuação em 15 unidades de conservação e duas terras indígenas;
- Ajuda na proteção de 5 milhões de hectares de floresta.
Além do Acre, a ONG também atuou no Amazonas, Rondônia, Pará e Amapá.
Faça Florescer Floresta
Unir preservação e economia dentro de comunidades rurais que ocupam áreas de proteção ambiental tem sido um dos principais desafios de ONGs e entidades que trabalham nesse setor. E foi pensando nisso que a SOS Amazônia criou o projeto “Faça Florescer Floresta”, que recuperou, só no ano passado, 80 hectares.
O projeto é desenvolvido no Acre e Amazonas , em 13 municípios: Guajará, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Cruzeiro do Sul, Porto Walter, Marechal Thaumaturgo, Tarauacá, Jordão, Sena Madureira, Capixaba, Xapuri, Epitaciolândia, Brasileia e ainda em Duas Terras Indígenas: TI Nukini e TI Poyanawa, abrangendo 55 Comunidades.
- 280 mil mudas produzidas;
- 28 oficinas de produção de mudas florestais e frutíferas;
- 1.424 visitas de Assistência Técnica e Extensão Rural e Florestal com foco em Sistemas Agroflorestais (SAF) – diagnósticos e mapeamentos das áreas a serem restauradas e orientações técnicas para a produção de mudas, recuperação das áreas e implantação de SAFs;
- 141.500 árvores plantadas, sendo 63.300 espécies frutíferas, 50.400 palmeiras e 25.800 espécies florestais;
- 464 pessoas capacitadas;
- 594 famílias receberam assistência técnica e extensão rural e florestal;
- 36 viveiros comunitários construídos/reformados;
Negócios florestais sustentáveis
O projeto Nossabio – Territórios Conservados beneficia diretamente cerca de 315 famílias (1.455 pessoas). Realiza investimentos em estruturação e fortalecimento de cinco cadeias de valor: cacau silvestre, borracha CVP, açaí, artefatos de madeira e ecoturismo.
Além disso, realiza ações para o fortalecimento da governança do território e gestão das organizações de base, Assistência Técnica e Extensão Rural e Florestal (Aterf) para as cadeias da sociobiodiversidade, arranjos comerciais coletivos e a implementação de ferramentas de vigilância comunitária e de atualização dos índices do Sistema de Monitoramento de Unidades de Conservação (Somuc).
Com duração de 30 meses, tem por objetivo implementar ações que promovam a efetividade de gestão em Unidades de Conservação nos Estados do Acre e Rondônia.
Abrangência: Reserva Extrativista Chico Mendes, Reserva Extrativista do Cazumbá-Iracema, Floresta Nacional de São Francisco, Florestal Nacional do Macauã (todas no Acre) e Parque Estadual de Guajará-Mirim (localizado em Rondônia). Envolve os municípios acreanos de Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia, Xapuri e Sena Madureira, e em Rondônia, os municípios de Guajará-Mirim e Nova Mamoré.
O relatório completo está disponível no site da ONG. As outras atividades envolve projetos, oficinas e capacitação, incluindo também “Mulheres da Borracha”.
VÍDEOS: g1
Link original da notícia: https://g1.globo.com/ac/acre/natureza/amazonia/noticia/2023/09/04/com-parcerias-sos-amazonia-gerou-mais-de-r-24-milhoes-com-a-producao-extrativista-no-acre.ghtml