Governador participou de evento em celebração aos 44 anos da Lei da Anistia, onde afirmou que no Palácio da Abolição ‘não ficará o mausoléu de quem apoiou a ditadura’.
Mausoléu Castelo Branco, no Palácio da Abolição, em Fortaleza. — Foto: Divulgação/Governo do Ceará
O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), disse, durante evento de celebração aos 44 anos da Lei da Anistia, que irá transformar o Mausoléu de Castelo Branco, que fica no Palácio da Abolição, em um monumento em homenagem aos líderes abolicionistas cearenses, a exemplo de Dragão do Mar.
“A decisão está tomada. A secretaria da Cultura, junto à Secretaria de Direitos Humanos, tem a missão de garantir que no Palácio da Abolição não ficará o mausoléu de quem apoiou a ditadura”, afirmou o governador.
Elmano informou que o local abrigará restos mortais de abolicionistas.
O governador anunciou que trará para o Palácio da Abolição os restos mortais do Dragão do Mar e de outros abolicionistas do Ceará — Foto: Divulgação
O Mausoléu, localizado na sede do poder Executivo e um monumento à memória de Humberto de Alencar Castello Branco (1897-1967), primeiro presidente do período da ditadura militar, é datado de 18 de julho de 1972.
“Existe um projeto a ser executado, minha vontade é que dia 11 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos, tragamos para cá Dragão do Mar. Porque se é para trazer alguém, que tragamos para cá Dragão do Mar e outros abolicionistas. Aqueles que lutaram pela democracia”, enfatizou Elmano.
Na última segunda-feira (28), completou-se 44 anos que aqueles que integraram a luta popular pela anistia no Estado, em meio ao período turbulento da ditadura militar.
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