Artigo

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A exposição que se segue está baseada no Catecismo da Igreja Católica.

A confissão é um sacramento da Igreja católica, que é chamado também de penitência, reconciliação, perdão, conversão.

O Senhor ressuscitado instituiu este sacramento quando, na tarde de Páscoa, se mostrou aos Apóstolos e lhes disse: “Recebei o Espírito Santo; àqueles a quem perdoardes os pecados serão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes serão retidos”. (Jo 20, 22-23; CIC 1484)

Com o batismo somos purificados de todos os pecados e recebemos uma vida nova, mas o batismo não suprime a fragilidade da natureza humana nem a inclinação para o pecado (isto é, a concupiscência). Cristo instituiu este sacramento para a conversão dos batizados que pelo pecado d’Ele se afastaram. (CIC 1484)

Na confissão, o penitente deve confessar, depois de um bom exame de consciência, todos pecados graves ainda não confessados, com sincero arrependimento: “A confissão dos pecados graves é o único modo ordinário para obter o perdão.” (CIC1456)

O sacramento da confissão não só perdoa nossos pecados, mas também dá-nos força para evitá-los no futuro, se para tanto nos dispusermos verdadeiramente. Embora não estejamos obrigados a confessarmos pecados veniais, “a confissão dos pecados veniais é muito recomendada pela Igreja, embora não estritamente necessária, porque nos ajuda a formar uma consciência reta e a lutar contra as más inclinações, para nos deixarmos curar por Cristo e progredirmos na vida do Espírito.” (CIC 1458)

Só Deus pode perdoar pecado, mas Jesus deu este poder ao ministério apostólico, portanto, o celebrante que celebra a confissão, o faz em nome de Jesus. A absolvição de alguns pecados graves, como aborto, são reservados à Sé apostólica, aos bispos do lugar e aos sacerdotes que recebem do seu bispo este privilégio.

É bom lembrar que um dos mandamentos da Igreja diz que devemos nos confessar pelo menos uma vez por ano, o mesmo repete o CIC: “Todo o fiel, obtida a idade da razão, é obrigado a confessar os seus pecados graves ao menos uma vez por ano e antes de receber a Sagrada Comunhão.” (1457)

Confessemo-nos para nos reconciliar com Deus e com a Igreja.