Além disso, a Secom destaca que a ausência de representantes da corporação no desfile não tem conexão com os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram atacadas.

De acordo com a assessoria Planalto, o desfile de 2023 contou com mudanças em relação aos anos anteriores. Em nota, a pasta destaca que a decisão foi pela “celebração das Forças Armadas — Marinha, Aeronáutica e Exército” (confira nota na íntegra abaixo). No entanto, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal participou do desfile.

A Polícia Militar destaca que o último ano no qual participou do desfile foi em 2022. Além da PMDF, a Polícia Federal também não participou do desfile, também de acordo com a assessoria de comunicação da Presidência.

A Secretaria de Segurança Pública do DF ressalta que a organização do desfile ficou com a Presidência e que a SSP se concentrou no planejamento operacional da segurança pública do evento apenas com órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF).

O g1 entrou em contato com a PF, mas não houve respostas até a última atualização desta reportagem.

O que diz a Presidência

“Houve uma série de mudanças no Desfile de 7 de setembro deste ano, em relação aos anos anteriores. A decisão foi fazer uma celebração com as Forças Armadas – Marinha, Aeronáutica e Exército, e participação de outras instituições, como os colégios militares.

A PMDF estava concentrada na segurança do evento. Do GDF desfilarem as escolas públicas e militares e os bombeiros.”

7 de Setembro

O desfile de 7 de Setembro, nesta quinta-feira, reuniu milhares de pessoas na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Com o tema “Democracia, soberania e união”, a celebração cívico-militar começou por volta das 9h, com a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama Janja em carro aberto.

Comemoração terminou por volta das 11h da manhã, com show da Esquadrilha da Fumaça. Logo após o encerramento, Lula deixou o local. Três pessoas foram presas durante o evento, segundo a Polícia Militar.

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