Em nota, a assessoria do deputado distrital Roosevelt Vilela (PL) informou que, ao tomar conhecimento da operação envolvendo o servidor, resolveu demiti-lo “por repudiar qualquer tipo de ato criminoso”.
A TV Globo tentou contato com a defesa de Glauber, mas não obteve resposta até a última atualização desta notícia.
Segundo as investigações da Polícia Civil, o grupo atuava desde 2015. Desde aquele ano, simularam 12 acidentes e destruíram 25 veículos, recebendo das seguradoras um montante de R$ 2 milhões. A organização criminosa era hierarquizada e tinha divisão de tarefas (veja detalhes abaixo).
Logística
Carro de luxo apreendido com suspeitos de golpe de seguro, no DF — Foto: PCDF/Reprodução
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Luís Fernando Cocito, o grupo comprava carros importados com certo tempo de uso e de difícil comercialização, consertavam esses veículos.
Em seguida, eles contratavam uma apólice de seguro, cujo montante a ser pago em caso de perda total, seria o valor de tabela Fipe.
“Esse valor é muito maior do que o valor de aquisição dos veículos, daí o lucro da organização criminosa. Para que não fossem percebidos pelas seguradoras, eles se revezavam na condição de condutor do veículo, terceiro envolvido no acidente, contratante de apólice e recebedor de avaliação”, diz o delegado.
A Polícia Civil afirma que todos os suspeitos serão indiciados pelo crime de organização criminosa, que prevê pena de reclusão de três a oito anos.
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Link original da notícia: https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2023/09/20/chefe-de-gabinete-preso-por-suspeita-de-simular-acidentes-com-carros-de-luxo-em-esquema-criminoso-e-exonerado-da-cldf.ghtml